Em jeito de antestreia ficam as novidades 1001 Mundos para Setembro. Boas leituras
O Medo do Homem Sábio - parte 1
“Chamo-me Kvothe.
Resgatei princesas dos túmulos de reis adormecidos, incendiei
Trebon. Passei a noite com Felurian e parti com a sanidade
e com a vida. Fui expulso da Universidade na idade em
que a maioria dos alunos é admitida. Percorri caminhos ao
luar que outros receiam nomear durante o dia. Conversei com
deuses, amei mulheres e compus canções que fazem chorar os
trovadores.
É possível que me conheçam.”
Assim se inicia uma história sem igual na literatura fantástica,
a história de um herói contada pela sua própria voz.
É uma história de mágoa, uma história de sobrevivência, a
história de um homem que busca o sentido do seu universo
e de como essa busca e a vontade indomável que a motivou
fizeram nascer uma lenda.
Agora em O Medo do Homem Sábio, Dia Dois das Crónicas do Regicida, uma rivalidade crescente com um membro da nobreza força Kvothe a deixar a Universidade e a procurar a fortuna longe. À deriva, sem um tostão e sozinho, viaja par Vintas, onde, rapidamente, se vê enredado nas intrigas políticas da corte. Enquanto tenta cair nas boas graças de um poderoso Nobre, Kvothe descobre uma tentativa de assassínio, entra em confronto com um Arcanista rival e lidera um grupo de mercenários, nas terras selvagens, para tentar descobrir quem ou o quê está a eliminar os viajantes na estrada do Rei.
Ao mesmo tempo, Kvothe procura respostas, na tentativa de descobrir a verdade sobre os misteriosos Amyr, os Chandrian e a morte da sua família. Ao longo do caminho Kvothe é levado a julgamento pelos lendários mercenários Adem, é forçado a defender a honra dos Edema Ruh e viaja até ao reino de Fae. Lá encontra Felurian, a mulher fae a que nenhum homem consegue resistir, e a quem nenhum homem sobreviveu… até aparecer Kvothe.
Em O Medo do Homem Sábio, Kvothe dá os primeiros passos no caminho do herói e aprende o quão difícil a vida pode ser quando um homem se torna uma lenda viva.
Imortais
Portanto… que raio se passava convosco, adolescentes e vampiros? Hum?! Está bem, eu tenho as minhas suspeitas. Como acontece a qualquer adulto suficientemente amadurecido e racional, com mais de trinta anos, e que também seja pai ou mãe, a minha inclinação natural é acreditar que esse fascínio tenha a ver com… bem, com… sexo. Quer dizer, vá lá!
Mas, ao dar alguns passos nesta viagem à minha memória, sinto que devo dizer mais do que apenas a minha idade. Se quiser ser sincera comigo própria e convosco, devo acrescentar que o fascínio do vampiro é muito mais complexo do que o mero desejo sexual. A verdade é que a atração inspirada pelo vampiro vai muito além das hormonas enfurecidas e das emoções muito básicas.
Agora, venham comigo, está bem? Vamos entrar, outra vez, no reino dos imortais.
Quando se é imortal, o verdadeiro amor é mesmo para sempre
Rachel Caine regressa ao cenário da sua série de vampiros de Morganville, cidade onde mandam os vampiros e o amor é uma iniciativa de risco, mesmo quando se trata da própria família.
A autora de Tantalize, Cynthia Leitich Smith, oferece-nos um triângulo amoroso entre um vampiro, um fantasma e uma rapariga humana que ninguém é o que parece ser
Claudia Gray leva-nos ao mundo da sua série Evernight, em que uma futura concubina é alvo das atenções de um homem pálido e de cabelo castanho, que pode ser demasiado perigoso, e de várias maneiras, quando é rejeitado.
A autora de Academia de Vampiros, Richelle Mead, traz-nos a história de uma jovem vampira que está a fugir da sua espécie e do rapaz humano que põe à sua disposição o carro em que ela pode escapar… e um motivo para continuar a fugir.
Nancy Holder, autora da serie Wicked, leva-nos a uma Nova Iorque pós-apocalíptica onde dois grandes amigos são obrigados a tomar uma decisão que pode matá-los.
Rachel Vincent explora um novo ângulo da sua série Soul Screamers com a história de uma leanan sidhe capaz de inspirar o músico que ama e de aumentar a sua criatividade… secando-o.
A celebrada autora de histórias fantásticas, Tanith Lee, mostra-nos o que acontece quando uma jovem inteligente e com alguns conhecimentos sobrenaturais encontra um jovem vampiro desorientado (mas encantador).
E Kristin Cast, coautora da série House of Night, apresenta-nos a uma nova espécie de vampiro, com raízes na mitologia grega e o poder de alterar o espaço e o tempo para salvar a rapariga que o destino quer que ele ame.
Um Baile de Finalistas Infernal
Enquanto experiência interactiva de terror com criaturas infernais, caos, sangue e desmembramentos, foi um acontecimento impressionante. Porém, como baile de finalistas do secundário, a noite foi ligeiramente menos bem-sucedida.
Deveria começar pelo princípio, mas não tenho bem a certeza quando é que esse princípio ocorreu. Portanto, vou começar pelo dia em que me apercebi de que, apesar dos meus esforços mais determinados, não iria poder ignorar completamente o baile.
Maggie Quinn é uma jovem repórter. Aluna do quadro de honra, jornalista do jornal da escola e fotógrafa do livro de curso.
Faltam seis semanas para a formatura e tudo o que ela quer é sair inteira da secundária Avalon. Uma croma sensata teria mantido a cabeça baixa e continuado a contagem decrescente até ao dia da entrega dos Diplomas. Mas o destino parece ter planos diferentes para Maggie.
A escola secundária pode ser um terreno fértil para a proliferação do mal, mas o cheiro a fogo e enxofre ainda continua a ser algo de invulgar. É o cheiro identificativo do enxofre que faz com que Maggie desconfie que há algo que não está bem. E, quando começam a acontecer coisas que parecem saídas do Twilight Zone, Maggie percebe que depende dela entrar em contacto com a sua Nancy Drew interior e descobrir o que soltou aquele mal antigo, antes que vá tudo para o inferno, literalmente.
Maggie sempre desconfiou que o baile de finalistas é uma obra do diabo, mas parece que a sua presença é obrigatória. Às vezes, uma rapariga tem de fazer certas coisas bastante desagradáveis para salvar a sua cidade de demónios, vindos do inferno, que esmagam a alma. E também das chefes de claque.